Nêga Jurema veio descendo a ladeira
Trazendo na sua sacola um saco de Maria Tonteira
E a mulecada avisou a rua inteira:
"Vem correndo que a feira já está pra começar"
"Mas olha as nuvens esse tempo não ajuda
Pelo menos as minhas mudas eu já sei que vão brotar",
Dizia a Nêga quando vieram os soldados
Se dizendo avisados e começaram a atirar
Pois foi Antônio, filho de José Pereira,
Que no meio da bagaceira olhou pro céu e a rezar
Pediu pra Santo Antônio, São Pedro ou Padim Cícero
Ou pros filhos do Caniço que viessem ajudar
Foi no pipoco do trovão
Que se armou a confusão e ninguém pôde acreditar
Que aquilo fosse verdade, foi por toda a cidade,
Cresceu em todo lugar
Na igreja das alturas, barzinho, prefeitura,
No engenho de rapadura nasceu mato de fumá
E foi com a santa Malícia
que driblou-se a polícia
e fez a guerra acabar
FUMÊ FUMÁ
Não é flor de intestino é um matinho nordestino
que a senhora vai queimar
Faz um bem pra diarréia para o véio e para a véia,
faz o morto suspirar
Faz um bem para as artrites, febre ou conjutivite
Faz qualquer mal se curar
CUMÊ CAGÁ
BEBÊ FUMÁ
São as leis da natureza e ninguém vai poder mudar.
Franz Ferdinand - 19/03/2010
Há 14 anos
2 comentários:
A-DO-REI!!!!!!!!!!!!
heeuheu
A legenda é necessária!
Postar um comentário